Autoestima - você sabe mesmo o que é isto?

Hoje, 19 de maio de 2013, eu estou terminando uma tese sobre comportamento humano, sobre a qual eu me debrucei durante cinco longos anos.

Como é do conhecimento de alguns, eu trabalhei como agente investigativa de informações durante doze anos de minha vida e, neste período, sempre me intrigava o porquê de alguns seres humanos terem baixa autoestima e, com isto provocarem situações críticas à família, ao cônjuge, às pessoas ao redor delas. E o pior: estes seres de baixa autoestima sempre acham que estão certos, e que suas ações são justificáveis, não importando o dano ou as perdas psíquicas, pessoais e financeiras que, muitas vezes, impingem às pessoas ao seu redor.

Tentativas de suicídio, traição de cônjuge, fraudes em empresas, furto de objetos de valor sentimental em residências, situações indesejadas, consumismo excessivo, enfim, uma gama de cenários desagradáveis, todas decorrentes de baixa autoestima.

Algumas conclusões as quais cheguei neste estudo:

1. Toda pessoa que tem uma situação de crise mal resolvida na infância com pai ou mãe, na idade adulta terá complexos também mal solucionados e, decorrente disto, sua vida - sentimental e profissional - também não decolará;
2. Toda pessoa que fica protelando, empurrando com a barriga, a oportunidade de resolver estes conflitos arraigados na infância, protela e também adia o seu próprio sucesso na vida;
3. Toda pessoa que tem uma relação saudável com seus pais - desde que esta relação tenha se firmado em valores éticos e válidos à vida em comum e familiar - tem a alma tranquila para resolver qualquer problema na vida. 

Há no ser humano, um lugarzinho situado dentro da caixa craniana - que se chama cérebro - e este lugar ainda não totalmente descoberto e mapeado pela Ciência, detém todas as rotas para o sucesso ou fracasso de um ser humano, desde a concepção intrauterina.

Entender estas rotas, ampliar a consciência sobre os bloqueios psicológicos que nos tolhem ao longo da existência, são possibilidades de se ter uma Vida com maior qualidade emocional - que é a essência para a Qualidade de Vida! 

As primeiras interações do cérebro do ser humano, as primeiras mostras de cognição, se dão com os pais - principalmente com a mãe, e o feto ainda no útero: afetividade, proximidade, segurança, confiança, lealdade, aconchego, vínculos tecidos e mantidos. Todos as qualidades (virtudes) de caráter que o bebê desenvolverá após o nascimento, tem vínculos estreitos com o que ele sente, percebe e vivencia quando é criança, e sempre - na maioria dos casos - é o contato com a mãe que determina tudo isso, inclusive as negativas que recebe da mãe, dando-lhe noção de limites. 

Sendo assim, é lógico pensar que, toda criança adquire segurança, estima, iniciativa, responsabilidade, quando tem mãe e pai presentes, que incentivam estas virtudes nos filhos e que tem também, em suas próprias vidas, estas virtudes.

Pois bem! Vamos falar sobre autoestima! Descobrimos nossa autoestima depois de crescidos, mas toda a sua base se consolidou na infância, daí o porque de muitas pessoas terem dificuldades em mensurar sua autoestima - algumas, na verdade, nem a tem.

Autoestima relaciona-se com auto-respeito, autoconfiança, autoimagem e, honestamente, quando crianças, não estamos nem um pouco ligados nestes temas! Então, como perceber em idade adulta, que se tem problemas com baixa autoestima? 

É o que trataremos no próximo post deste blog!

Muito obrigada pela leitura!